segunda-feira, 2 de julho de 2007

Confrontos no Rio matam quatro pessoas sem antecedentes criminais

Três adolescentes estão entre os nomes divulgados pela polícia fluminense nesta segunda

Entre as 19 pessoas mortas nos recentes conflitos entre policiais e traficantes no conjunto de favelas do Alemão, no Rio de Janeiro, estão três adolescentes e quatro pessoas sem antecedentes criminais. Conforme os números divulgados nesta segunda, 11 deles já teriam passagem pela polícia e um participou de um seqüestro no ano passado.

Conforme o site G1, as quatro vítimas sem antecedentes são: Paulo Eduardo dos Santos, José da Silva Farias Júnior, Marcelo Luiz Madeira e Rafael Bernardino da Silva.

O traficante Jairo César da Silva Caetano, de 28 anos, conhecido como Gerinho, é um dos suspeitos de ter participado do seqüestro de Priscila Belfort. Ele também era suspeito de assalto a um bingo em Botafogo, quando os assaltantes usaram roupas e carros caracterizados como sendo da Polícia Federal.

*Clic RBS

Usou pistola de brinquedo para roubar




*Release enviado pela assessoria de imprensa da Central de Polícia dia 25/06/2007



ARARANGUÁ - Por volta de 23:00 hs do dia 09 do corrente mês, o entregador de lanches do estabelecimento Pedra 90, Euclides Bittencourt Junior se dirigiu até o bairro Urussanguinha a fim de entregar uma encomenda de lanche. No local o funcionário foi rendido, onde lhe foi roubada uma polchete contendo R$ 60,00(sessenta reais). O pedido foi feito por Paulo Sergio Oliveira Américo, 22 nos de idade, natural de Araranguá, autor confesso do crime. Ao ser detido por policiais civis desta Central, Paulo confessou o roubo, sendo apreendida uma pistola de brinquedo utilizada na prática criminosa. Paulo foi indiciado em inquérito policial pela prática de roubo.


Bomba caseira quase explode na prefeitura


A bomba que quase estourou na sede da prefeitura, nesta segunda-feira, 11, mexeu com os ânimos políticos e provocou muitas conversas nas esquinas da cidade. Afinal, quem foi o autor do desastrado atentado? A pergunta ficou circulando na minha cabeça , por isso escolhi esta como a mais polêmica da semana.


ATENTADO

Bomba caseira quase explode na prefeitura

ARARANGUÁ – Uma bomba de fabricação caseira foi encontrada ontem pela manhã (11) numa das salas frontais da sede da prefeitura municipal. Segundo a polícia, o material, uma garrafa contendo um pavio e uma substância parecida com o álcool, foi acionado durante a madrugada, e em seguida jogado em direção ao prédio. A garrafa acabou quebrando a janela de vidro e caindo na sala, mas não explodiu. A informação é que possivelmente o pavio foi apagado durante a projeção. Não há testemunhas e ninguém se feriu.

Segundo a polícia, uma comunicação da prefeitura informou o ocorrido, mas nenhum Boletim de Ocorrência foi registrado até ontem. O Delegado Jorge Giraldi, responsável pela investigação, disse que encaminhou os materiais encontrados aos peritos do IGP – Instituto Geral de Perícia, que deve entregar o laudo dizendo quais as substâncias que foram usadas na fabricação da bomba caseira. A polícia não divulgou se existem suspeitos para este caso.

Surra no presídio

ARARANGUÁ – O servente de pedreiro FRT, 25, que cumpre pena no Presídio Regional de Araranguá, foi vítima de uma surra dentro da cela, praticado pelos também apenados CMPC, CE e DLP. Segundo a vítima, que registrou ocorrência na CP, os três estavam no corredor antes do fechamento da galeria, e obrigaram o rapaz a ir para a cela, quando o agrediram com socos e pontapés. Eles também o ameaçaram de morte, caso ele resolvesse informar o problema à administração. Ao conhecer o fato, a diretora Bárbara Santos de Souza ordenou o registro da ocorrência.

O caso de lesão corporal dolosa de FRT não é isolado: há dois meses, outro preso teria apanhado dentro do presídio, e também registrou o fato na Central.

Fonte: Jornal Correio do Sul, 15 de junho de 2007

SINISTRO - Ladrão deixa bilhete


Vítima foi ameaçada de morte. Caso está nas mãos da CP

ARARANGUÁ – A agricultora MMS, 51, moradora do bairro Polícia Rodoviária, passou o dia de ontem muito angustiada: alguém invadiu a casa dela, arrombando a porta da frente, em plena luz do dia. Levaram o cartão de saúde, as chaves e os documentos da motocicleta Kazinski, o cartão do banco e até o carnê de pagamento da pensão da neta. Como se não bastasse, ainda deixaram um pé de um chinelo Havainas. Mas o pior e mais macabro ainda está por vir: em cima da cama, um bilhete dizia em letras garrafais: “EU TE MATO. EU TE ODEIO”. O caso está sendo investigado pela Central de Polícia.
Fonte: Jornal Correio do Sul, 15 de junho de 2007


ESTELIONATO - Golpe do livro trouxe vítimas

Em Araranguá, muita gente acabou comprando os livros da quadrilha, pensando em ajudar

ARARANGUÁ – Um grupo de rapazes e moças passaram semanas visitando comércio e residências da cidade vendendo livros em valores acima do mercado e aproveitando a boa-fé das pessoas. Segundo o coordenador da CP, delegado Jorge Giraldi, os jovens diziam ser representantes de distribuidoras de livros com sede em Aracaju, e que ofertava as obras dizendo que parte dos valores seriam destinadas a bolsas de estudos para os supostos vendedores carentes. O detalhe é que as empresas mencionadas pelos autores não existem.

Um dos primeiros casos registrados é de uma mulher, que procurou a polícia há cerca de um mês. A professora MSC, 57, conta que estava na prefeitura quando foi abordada por um rapaz, que dizia fazer parte de uma instituição de ex drogados. Segundo o falso vendedor, a compra de um livro e um cd, no valor de R$ 344 em duas parcelas, daria bônus ao rapaz, que seriam repassados à empresa GW Distribuidora de Livros Ltda. Durante a venda, uma mulher, citada como Éster Alves, passou dizendo que estaria supervisionando o trabalho do rapaz.

Um advogado foi vítima nesta semana. GCS, 29, contou que duas pessoas com crachá com os nomes de Edvânia Aragão e Acácio foram até seu escritório, dizendo ser representantes da JÁ Distribuidora de Livros, de Aracaju. Eles explicaram que o parte do valor pedido pelo livro “Uma Atividade para cada Dia”, R$ 330 em duas parcelas, serviria como auxílio na educação dos supostos vendedores. “Sabia que o valor era alto, mas comprei pra colaborar”, disse a vítima.

Na terça-feira, a polícia prendeu Luciano Alves de Aragão e Leila Cristina de Oliveira Soares. Eles confessaram que coordenavam o falso grupo de pessoas carentes e que a tal instituição nunca existiu. Os dois foram indiciados por estelionato e encaminhados ao Presídio Regional de Araranguá. Os demais foram ouvidos e liberados. Hoje, algumas vítimas do golpe foram à delegacia registrar a ocorrência.

POLÊMICA - Policiais Militares se preparam para elaborar Tc’s

Possibilidade agrada ao Comando e pode agilizar procedimentos, mas recebe críticas da Polícia Civil

ARARANGUÁ – Onze anos após a criação da Lei 9099/95, que dispõe sobre os Juizados Especiais e abre a possibilidade da elaboração do Termo Circunstanciado para qualquer autoridade que atue na área policial, a Polícia Militar de Araranguá prepara os cerca de 160 homens para a tarefa. Segundo o Comandante da Guarnição Especial de Polícia Militar de Araranguá, Major Gilmar Mônego, a Corporação passa por um treinamento há alguns meses, com palestras de sensibilização na PM da capital, e na sede da PRF, além de visitas a Brigada Militar do RS, Polícia Militar Ambiental, Polícia Rodoviária Federal e sede da PM em SC, instituições que já lavram o TC. Ontem, os policiais militares iniciaram as instruções do comando, visando habilitá-los ao procedimento.

Segundo o Comandante, a idéia é diminuir o número de ocorrências nas delegacias e agilizar o processo, já que o TC seria elaborado no local da ocorrência, permitindo ao policial militar identificar o fato delituoso, e decidir sobre a condução ou não das partes à Delegacia de Polícia: “Caso a condução não seja necessária, o PM lavra o TC, e o caso vai para o TJ”, explica o Major. Ele defende a Lei, e diz que a possibilidade do policial militar elaborar o termo circunstanciado se coaduna com os princípios da oralidade, simplicidade, informalidade, economia processual e celeridade, previstos na Lei 9.099/95.

Mesmo com toda a preparação da Guarnição, ainda não há previsão para o início do procedimento dos policiais militares na região.

Polêmica – Ao contrário da PM, a idéia não agrada à Polícia Judiciária, que defende a exclusividade do Delegado de Polícia na lavratura do TC. Segundo esta doutrina, a PM não teria competência para decidir se um ato criminoso deve ser avaliado como flagrante ou se mereceria apenas o TC. A polêmica é discutida em todo o país, e será um dos temas debatidos entre os delegados da Polícia Civil do Estado, durante a Assembléia Geral Extraordinária, que acontece no próximo sábado (16), na cidade de Lages. Para o coordenador da CP de Araranguá, delegado Jorge Giraldi, que confirmou a presença no encontro, a lavratura de TC’s por policiais militares é uma decisão errada: “A Polícia Militar deve fazer o serviço ostensivo, que é nobre. Uma medida como essa não favorece em nada a segurança pública”. Segundo ele, no ano passado foram lavrados três Tc’s pela Polícia Rodoviária Federal da região, e todos os procedimentos “baixaram” porque continham erros: “Tivemos que retomar as investigações, localizar as partes novamente e ouvir depoimentos. Muitas vezes as partes não moram mais na cidade, e por isso, dependemos da expedição de cartas precatórias. Um caso que levaria pouco tempo para ir à Justiça acaba atrasando cerca de um ano”, reclama. Ele acha inviável a lavratura do TC no local da ocorrência, e diz que a maioria dos procedimentos acabará no Batalhão: “Vivemos um estado democrático de direito, obrigar cidadãos a lavrar o TC na PM é voltar aos tempos da ditadura”, finalizou.